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15.04.24

Hermafroditismo na maconha (herma)

A marijuana hermafrodita é aquela que tem flores macho e fêmea na mesma planta, ou seja, apresenta os dois sexos. É algo natural da maconha e de muitas outras espécies vegetais e animais e se manifesta por muitas razões, neste artigo tentaremos esclarecer ao máximo todas elas.

planta maconha hermafrodita

Maconha hermafrodita

A monoceia, como também é conhecido o hermafroditatismo, pode ter dois tipos de origem, uma interna, que é genética, e outra externa, onde se refere a causas ambientais.

Quando falamos da interna, é necessário dizer que nem todas as variedades são iguais, dentro da maconha há algumas raças que manifestam mais hermafrodismo que outras. Os que cultivam há mais de uma década sabem perfeitamente que a Power Plant poderia dar problemas, já que na sua genética persistiu o gene do hermafrodismo. Felizmente nos dias de hoje parece que se conseguiu erradicar completamente, mas mesmo que o gene seja erradicado, pode haver fatores externos que também fazem com que uma planta apresente os dois sexos.

Os fatores externos para uma planta de maconha seja hermafrodita podem ser resumidos numa palavra, stress. Quando algum espécime tem dificuldades para o desenvolvimento pode mudar de sexo para ficar mais forte e encurtar a floração, já que desta maneira, ao apresentar os dois sexos, pode autopolinizar-se.

O stress na maconha pode ter várias causas, as principais são as seguintes:

  • Uso de produtos nocivos ou tóxicos para a planta planta ou no seu ambiente mais próximo.
  • Calor muito elevado ou condições climatéricas inadequadas.
  • Mudanças nos fotoperíodos, dar-lhe luz quando devia estar às escuras.
  • Problemas de irrigação, seja por excesso ou falta.
  • Doenças de todos os tipos, como ácaros ou fungos.
  • Choque térmico, ao regar as plantas com água fria.
  • Colheita demasiado tardia.
  • Uso excessivo de fertilizantes, especialmente os mais perigosos são os PK.
  • Roturas na planta, seja devido a condições climatéricas ou manipulação inadequada.

Todos estes fatores influenciam que as plantas de maconha estejam stressadas, por isso são potencialmente perigosos e podem levar ao hermafroditismo.

Como podemos evitar o hermafroditismo?

Acima de tudo, informar-se bem em fóruns de confiança sobre a variedade de canábis que queremos escolher, para garantir que não existem factores de risco internos que a acompanhem.

Uma vez temos as sementes de uma espécie livre de riscos geneticamente adquiridos, o passo seguinte é tentar nunca stressar a planta. Isto é fácil de dizer, mas fazê-lo bem é mais complexo.

Nunca podes “trabalhar” a planta durante a floração, todas as podas, transplantes, uso de varas e outras técnicas devem ser preparadas durante o crescimento vegetativo da planta.

Certifica-te que as condições ambientais se encontram dentro dos valores recomendados e que são estáveis. Verifica também os programadores para que estejam programados para trabalhar nos ciclos corretos.

O cultivo deve ser cuidadosamente controlado pelo menos duas vezes por semana na busca de ácaros, fungos como a Botrytis ou qualquer outro tipo de ameaça que possa existir para a planta de maconha, com o fim de erradicá-los o mais rápido possível antes que se tornem um problema. Também é necessário ter o espaço de cultivo o mais limpo possível.

O que podemos fazer com uma marijuana hermafrodita?

Se numa das inspeções de rotina,  depois de começada a floração, observares um surto de flores masculinas numa fêmea é que tiveste pouca sorte. Mas nem tudo está perdido, há alturas nas que ainda podemos salvar as plantas.

É muito importante detectar os sinais de hermafroditismo o mais rápido possível, já que numa fase inicial podem ser uma ou duas flores masculinas em toda a planta e há um truque que às vezes funciona nestes casos. Normalmente as flores masculinas são de uma forma e cor diferentes das flores femininas, são mais claras e parecem formar como cachos de banana em miniatura.

O truque quando o hermafrodismo se detecta cedo é pulverizar primeiro a planta com um pouco de água e a uma boa distância. Fazemos isto para que o pólen masculino não voe para todos os lados no passo seguinte.

De seguida, com a ajuda de luvas, tesouras desinfectadas e um saco, cortaremos cuidadosamente as flores masculinas para que caiam no saco que temos. O mais importante é que o pólen não salte, pois este poderia polinizar esta ou outras plantas e produzir sementes em vez de resina.

Uma vez que temos cortadas todas as flores masculinas há duas possibilidades, que a planta não produza mais, o que significará que a operação foi um sucesso e temos uma fêmea limpa. Ou poderá continuar a produzir flores masculinas e neste caso teremos que repetir a operação tantas vezes quantas forem necessárias e manter apenas as flores femininas.

Em caso de que o hermafrodismo seja total, o melhor é cobrir a planta com um plástico e retirá-la do espaço de cultivo, já que é muito perigoso deixar o pólen macho à solta no meio das outras fêmeas.

E lembra-te sempre de eliminar a hermafrodita com muito cuidado já que este pólen pode chegar a algum vizinho, com as consequências que isso supõe. O pólen pode voar durante quilómetros, por isso pensa nos outros.

Deixamos-te um link para o nosso artigo sobre como evitar pragas e fungos com os remédios caseiros.

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